domingo, 18 de março de 2007

Doenças-Displasia Coxofemoral




Possível em todas as raças, sobretudo naquelas de grande porte e que se desenvolvam rapidamente, a Displasia Coxofemoral é a má formação da articulação que se localiza entre o fêmur e a bacia do cão. Por ser uma doença hereditária, é influenciada por problemas genéticos e pode afetar machos e fêmeas com igual freqüência.
Muito embora seja hereditária, não pode ser considerada congênita pois, para que se desenvolva o desequilíbrio entre o desenvolvimento esquelético e a massa muscular do animal, não basta que o cão nasça com a doença. É necessária a colaboração de alguns fatores externos como alimentação, exercícios físicos, ambiente onde o animal vive, etc.

Os sintomas se tornam evidentes, sobretudo, entre os 4 primeiros meses e 1 ano de vida do animal e podem ser notados quando o cão apresenta algumas diferenças em seu comportamento habitual (devido às dores), dificuldades de locomoção (principalmente em pisos lisos e escorregadios), para se levantar, correr, subir escadas, frear rapidamente, etc. Além disso, pode apresentar um andar cambaleante, passar a arrastar as unhas traseiras no chão, arquear o dorso ao menor sinal de dor e apoiar todo seu peso nas patas dianteiras (o que causa a atrofia das patas traseiras). Há casos onde o cão é displásico, mas não apresenta nenhum sintoma clínico.

O tratamento da doença pode ser feito por via medicamentosa ou cirúrgica. Quando o tratamento é baseado em medicamentos, são utilizados antiinflamatórios, analgésicos e até mesmo esteróides (capazes de amenizar a dor do animal, possibilitando uma melhor movimentação), sempre sob a supervisão do veterinário. Grandes aliados do tratamento são o repouso, a diminuição das atividades físicas costumeiras, etc.

No tratamento cirúrgico, para os casos considerados de maior gravidade, pode ser implantada, dentre outras possibilidades, uma prótese total da articulação prejudicada ou, em casos extremos, a amputação da cabeça do fêmur.

Por ser uma doença praticamente irreversível, quanto mais cedo for diagnosticada, maiores serão as chances de que o animal doente desenvolva uma qualidade de vida satisfatória. Este diagnóstico é feito através de exames clínicos e de raio-x que auxiliarão o veterinário na escolha da melhor forma de condução do tratamento.

Cão que apresenta o quadro de displasia coxofemoral...







Métodos terapêuticos...














A quiroprática ou quiropraxia é um método terapêutico muito útil no tratamento de cães e gatos que apresentem problemas neurológicos, articulares e musculares. A quiroprática envolve a manipulação manual da coluna vertebral e das articulações do organismo, visando o alinhamento de articulações que estejam mal ajustadas. Este é um método terapêutico muito difundido no tratamento de seres humanos e recentemente vêm sendo utilizado em cães, gatos e cavalos com bastante sucesso. Com isso, fazemos com que os animais tenham um aumento da flexibilidade, uma melhora da saúde em geral e da qualidade de vida.. A quiropraxia é uma alternativa terapêutica no tratamento de uma série de patologias que atualmente são tratadas apenas com drogas e cirurgias. Por se tratar de um método terapêutico que lida, compreende e respeita o relacionamento entre a coluna (cervical, torácica e lombar) e o sistema nervoso, a quiropraxia influencia de forma vital na manutenção da saúde geral do animal. A quiropraxia identifica e procura as causas mecânicas de doenças, onde há pinçamentos e compressões nervosas,causadas por vértebras rotadas ou bloqueadas ou mesmo por tensão muscular.

VACINAÇÃO ANUAL NÃO BASTA

Só a vacinação anual não basta para proteger os cães. Estes animais são muito parecidos conosco, os humanos, principalmente no aspecto da saúde, onde apresentam problemas comuns, apesar do crescimento e envelhecimento deles se darem mais rápido (sendo a fase recém-nascido e adulto de um ano e a vida útil entre 11 e 15 anos).


PROBLEMAS DE COLUNA E ARTROSE: super comuns, sendo os dachshund e beagle os campeões de hérnia de disco, onde muitas vezes o caso requer repouso absoluto (de 10 a 15 dias em gaiolas) ou em alguns casos a realização de cirurgias corretivas de hérnia. Na seqüência, aparecem os animais de grande porte sendo os campeões de osteortrite (problemas articulares), por causa da displasia coxofemural, de cotovelo e osteocondrite nos ombros. Já os animais idosos apresentam muitas dores na coluna, devido aos famosos "bicos de papagaios". Todos estes problemas são tratados com antiinflamatórios específicos, além de acupuntura e fisioterapia.

sábado, 17 de março de 2007

Aula de artrologia...na FAZU